quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Quando tua presença já não suscita nova chama,
Quando teus desejos estão calados e distraídos,
Quando o próprio peito já não sabe mais se ama,
Quando os sonhos de outrora ficam esquecidos.
É triste.
Que se veja e não mais se sinta,
Que a pele só arrepie por um momento,
Que se deixem numa mera finta,
Que tudo desemboque em esquecimento.
É triste.
Ver, por fim, o amargo virando o novo doce.
Perceber a noite se tornando o mais novo dia,
Que tudo seria mais bonito se feliz se fosse,
Que hoje apenas dói o peito que antes sorria.
João Neto
Parnaíba - PI, 07 de Novembro de 2012, 11:13
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