De repente
Se de repente eu me puser a escrever,
O que será que disso tudo poderá sair?
Entre uma linha e outra, talvez você.
Assumo ser algo impossível de fugir.
E enquanto dos meus dedos partindo
E nos olhos de outros penetrando,
Finjo seguir sempre sorrindo,
Como se sempre amando.
Até não haver mais meu olhos abertos,
Até não haver mais meu peito batendo,
Dando o adeus profundo e sincero,
De quem ora parte mesmo vivendo.
E n'outra vida se eu te vir,
Ai de mim se não te amar.
Se só pra isso eu sei servir,
Sirvo desse infinito pra lá.
João Neto
Parnaíba - PI, 29 de Novembro de 2012, 00h33
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