quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

No braço, uma cicatriz,
Que doi só na mente.
De um laço mais tenaz que corrente,
De um desfecho que me fez descontente.
Era o fim anunciado na nossa frente.

Poesia crua de um peito
Que não mais sente,
Se perdeu na rua,
Na beleza nua do teu
Corpo inocente
De mulher amada e por mim
Cuidada tão intensamente.

E agora, pro fim da caminhada,
Conto com a sorte pra esquecer
O que o peito nega, mas ainda sente.

João
Parnaíba - PI, 10 de Janeiro de 2013, 01h53